terça-feira, 31 de março de 2009

Lances de uma pseudo relação.


Me lembro de nós dois, enchendo a cara e ouvindo musica, no meu quarto, os dois só de calção e esparramados no chão...
Um de cara pro outro,tipo ele pra lá e eu pra cá..meio perto, mas não se tocando..
Me lembro de provocar ele,eu era sacana, ainda sou...usava calção sem cuecas, só aquele forro transparente, eu abria as pernas de propósito, notava que ele ficava parado com o olhar no meu saco, eu gostava de ver ele perder a compostura..ficava paralisado, ele sacava que eu fazia isso de propósito,pior era quando eu fica de pau duro e tinha que sentar bêbado no chão e me agarrar em uma almofada...ai até eu perdia o rebolado.
Me lembro que um dia ele fitava meu saco e eu me fiz de surpreso, fechei as pernas e escondi as bolas que estavam a mostra...ele ficou sem jeito.Foi um recado, ou se atira ou para de encarar!, pensei, aquilo já estava me dando nos nervos..já estava me cansando de bater punheta imaginando aquele cuzinho quente, melado e meu pau entrando devagar e imaginando ele gemer e mexendo os quadris, em baixo de mim....
Não sei que medo irracional de se entregar era esse que dominava nós dois, mas ao mesmo tempo queríamos ficar juntos,perto,agarrados 24 hs por dia...era sexual, mas era mais do que sexo...era...não sei o que era...se era, éramos de uma inocência quase irritante, mas fascinante...
Pra vocês terem uma ideia, as vezes nos pegávamos sentados na cama, ele de costas pra mim ,e eu tipo macaco procurando piolho, piolho nas costas,vê se pode..aquilo era viadagem pura, quase lésbico, (kkkkkkkk),que machismo meu, mas a inocência é feminina...não me culpem, mas a agressividade é bichona, e a empatação de foda é bissexual.
Atitudes e decisões são masculinas, mas não confunda atirados e fáceis com isso.
Exacerbação masculina esconde dificuldades em lidar com a sexualidade,receio é sinal de medo normal e vergonha na cara, putz, sou moralista, mas é o que eu penso apenas, cada um na sua e eu na minha.
Mas essas cenas com ele, me deixavam de cuecas melada...chegava a doer as bolas..mas eu respeitava o jeito dele e o meu afoito...
Os carinho, abraços, provocações eram diários ,dezenas de vezes ao dia....e eu não conseguia me livrar ou me atirar em cima dele...

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