segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Um Amor de Verão........


Um homem precisa transmitir segurança, confiança, aquele apoio no peito deixou isso bem claro, ''confio em você e estou seguro com você'', minhas palavras e atitudes não o haviam decepcionado, apenas deixado desconfiado,inseguro, mas naquele momento, ele se desarmou e se entregou.
Ele segurava minha mãe firmemente, e fez questão de ficar aconchegado no meu peito.
Nem o maior dos tesão, compensa a sensação de afeto e entrega que um homem pode passar para o outro, com esse tipo de atitude, claro, verdadeira..da alma...sem nada mais no corpo e coração...apenas...entrega total.
Ele ria solito, sem me dizer o que era, acho que meu silêncio era mais importante naquela hora...deixei o sorrir e se soltar.
A mão dele suava,mas não largava a minha, o coração dele, dava pra ouvir perfeitamente, forte e compassado...sua respiração, acelerada e sincronizada....seu corpo tranquilo e relaxado, permanecia encostado em mim...sentado...senti sua mão esquerda na minha coxa, enquanto a direita não soltava um milímetro da minha mão esquerda, que apesar de suada e deslizando, ele fazia questão de apertar.
Sua mão esquerda foi tirada meio com susto da minha coxa,quando tocou a cabeça do meu pau que parecia saltar da calça jeans azul apertada, quando senti seus dedos nele, dei uma guinada na vara e senti a cueca melada...abracei sua cintura com a mão direita, logo abaixo das costelas e inicio da bunda..do lado...sua camiseta grudava na pele...minha vontade foi de pedir para ele deixar a mão sobre meu pau e enfiar a minha dentro da calça dele....na bunda....que devia estar suando , molhada, mas me contive e só me restou sentir ele e imaginar o resto....
Fiz um carinho nas costas dele, dei um beijo na cabeça e pedi para ele levantar, pra sairmos dali...ele atendeu com tranquilidade o meu pedido...afastou-se com calma e ficou sentado de cabeça baixa....olhando para seus pés...eu permaneci meio de lado, como eu estava,olhando para ele...esperando que ele me olhasse, o que aconteceu logo em seguida....sorrimos um para o outro...queria dizer alguma coisa...mas nossos olhares sempre disseram tudo, era hora de atitude, pois ele já havia tomado as suas....agora era comigo...
-Pega tua moto, me segue...,disse eu.
Ele atendeu, fiquei olhando ele ajeitar o pau dentro das calças...erguendo ela meio sem jeito..era muito linda aquela bunda grande em movimentos muito masculinos, aproveitei e dei uma ajeitada no meu pau e na cueca, senti novamente aquela gota melada espalhando-se pela cueca., imaginei a cabeça dele melada deslizando entre a bunda dele e sentindo o calor da entrada, bem devagar....meu pau latejava diante desse pensamento.
Liguei o carro e sai na direção da BR, e cuidava ele , que me segui cego, pelo retrovisor...
O sol devia estar castigando a sua pele branca...a camiseta grudada ao sabor do vento, definia seu peito e barriga...que puta vontade de pular naquela garupa e enfiar as mão dentro da camiseta, das calças e sentir o nosso suor se unindo, fazendo nossos corpos deslizarem um no outro...imaginar ele de 4, me dava água na boca...lamber aquela bunda suada, me fazia esquecer da estrada...pensei, chega de tortura, quero ser o macho dele agora, nem que seja dentro do carro, mas fiquei com receio de ofendê-lo novamente, mas ele tinha cara e jeito de quem gostava de um macho que o pegasse valendo...mas que fosse antes um romântico e calmo..., e nisso eu era um zero a esquerda....não sabia como agir assim...calmamente e romântico...eu estava mais pra animal no cio, quase sempre, em se tratando de sexo com outro homem....

Um Tesão de Verão.....


-Tem piscina na tua casa? , perguntou ele, eu disse, - Sim, mas pra tomar banho lá, só pelado e tem que me dar!.
O sorriso dele desapareceu da cara, seus olhos me olharam incrédulos e furiosos.
Ele virou as costas e subiu na moto, ligou,deu uma puta acelerada, me olhou com cara de raiva colocou o capacete e sai empinando a moto.
Pensei o que eu tinha dito de tão ruim assim que despertara nele aquela raiva toda, dei uma olhada na rua...ninguém por perto, liguei o carro e segui meu caminho, hora vontade de rir, hora cara de paisagem e olhar no trânsito.
Logo avistei a moto na descida da rua, em frente a piscina do clube que ele ia,e ele sentado nela , de lado, braços cruzados, sem capacete e olhando para os carros que desciam em sua direção, quando ele me avistou e reconheceu, levantou fez sinal para eu parar, encostar perto dele.
Passei reto, segui adiante, como se não tivesse o visto,vi pelo retrovisor ele subindo apressado na moto e tentando ligar e segurando o capacete enfiado no braço.
Não acelerei, nem aumentei a velocidade, segui normal e em direção a minha casa, logo ouvi ele emparelhado ao lado do carro, janela do carona e me pedindo aos gritos que parasse,-Encosta!!, dizia ele, quero falar com você, cara.
Não desci a rua que me levaria para casa, decidi tirar um sarro, segui reto, a avenida era comprida, mias umas 10 quadras, terminaria na BR e bem em frente a um motel.
Um sorriso safado surgiu em meu rosto, torci para que ele não tivesse visto, liguei o pisca como se fosse dobrar ou estacionar, e vi a moto dele ficando para trás do meu carro, mas me seguindo, não estacionei nem dobrei, nas duas quadras seguintes, ele parecia ansioso e inquieto me observando.
Logo adiante vi que haviam uns trechos da rua, sem carros estacionados e na frente de empresas ou armazéns fechados, decidi estacionar.
Quando estacionei, vi pelo espelho retrovisor ele fazendo o retorno e voltando na direção da piscina e sumindo da minha vista na baixada da rua.Coloquei a chave na ignição, ia ligar o carro e vi uma moto subindo e o cara de capacete, ele estava sem , liguei o carro e ouvi uma buzina de moto, era ele novamente, -esse cara ta me tirando, pensei.
Ele estacionou na frente do carro , desceu e veio na direção do caroneiro, abriu a porta e sentou suspirando forte e profundamente.
Ficou em silêncio alguns segundos, aqueles silêncios que parecem eternos.
-E ai cara, disse eu.
Tu falou sério aquilo?, perguntou ele.
-Aquilo o que cara, perguntei com voz de brabo.
Claro que eu sabia a que ele se referia, mas gosto de que digam exatamente o que ouviram e querem discutir ou contestar.
-Aquilo de te dar quem toma banho de piscina na tua casa..., falou, meio com medo, receio....
-Claro, disse eu, seco e sério.
-Mas tu é bagaceira e vadio desse jeito véio? falou ele , meio afirmando, meio perguntando...
-Se você acha isso daquilo, sim , disse eu.
Ele se preparou para sair do carro, meio resmungou alguma coisa inaudível, segurei ele pelo braço, e perguntei-O que você disse?, ele me olhou sério...-Não acredito que tu seja assim, falou aquilo com ar de decepção, mágoa talvez.
Senti uma coisa incrível, fiquei feliz, parecia que eu tinha entendido ele, visto e sacado tudo que vinha acontecendo cada vez que a gente se olhava e se falava, aquele gesto , aquelas frases, aquelas atitudes, me fizeram crer que ele apenas queria que eu fosse aquilo que ele queria, aquilo que eu também pensava, mas que aquela frase brincalhona, de me dar pra tomar banho na piscina lá de casa havia destruído tudo.
Sorri , olhando pra ele....ele sério e cara de furioso- Não em piscina lá em casa véio, falei zoando.
O semblante sério e a fúria desapareceram do rosto dele, dando lugar a um imenso e lindo sorriso.
-Fala sério cara, disse ele sorrindo.
É sério, disse eu , a não ser que seja na de plástico das crianças, falei e cai na gargalhada.
Ele:- Puta que pariu, só se for de 10 mil litros disse ele rindo, e deitou a cabeça no meu peito.