Sentei ao lado dele, ele colocou o braço por cima do meu ombro, encostou a cabeça no meu braço...
Eu retribui o carinho..coloquei o braço por trás..meio nas costas dele....encostei minha cabeça na dele...
Ficamos assim por alguns minutos, em silêncio...
-Eu não sou puto Pedro.Disse ele.
-Quem te chamou de puto,cara?Falei.
-Ninguém, eu peguei no teu pau cara, e tu deve tá pensando isso, disse ele.
Afastei minha cabeça, retirei o meu braço ,minha mão das costas dele, sem perceber eu estava puxando, apertando ele contra mim...ele não retirou o sue braço ...e ficou me olhando fixamente.
-Desculpe cara, falei eu, olhando firme em seus olhos, e ele nem piscava , continuou me olhando fixamente.-Porque Pedro?, ele falou.ah! cara, a voz dele era grossa,forte, masculina e doce..se é que isso é possível....-Pensei, não pensei, não sei o que eu pensei...não sei, me desculpe, cara, falei eu.Coloquei as mãos no chão , fui me levantar, ele não deixou, me puxou pro chão novamente,e voltou a encostar sua cabeça no meu braço...fiquei imóvel, abracei meus joelhos...a mão dele fazia carinho no meu braço, meio automático, sem jeito, repetitivo...olhei para o lado dele....sua outra mão brincava com galhos finos soltos na grama...-A gente é só amigo, cara, falei, o lance de colocar a mão no pau, foi de tu não saber mijar de pau duro, e depois medir o tamanho, sei lá..complementei.-Eu sei ,disse ele,mas foi tão baixinho, aquilo saiu com tanto medo, que eu deduzi, que não era aquilo que ele estava pensando e queria falar, mas permaneci em silêncio...
Puxei meu pau e bolas pro meio das pernas e as fechei, aquela grama me dava coceira no saco e a cabeça roçava a ponta das gramas, sim, aquele papo já tinha me tirado qualquer tesão que eu pudese ter tido antes, e ..meu pauzão, agora era um tiquinho mole, protegido entre as coxas, a frase dele,'' eu não sou puto'', ecoava na minha cabeça e aquela grama estava me incomodando , dava pinicão na bunda, o que me distraia as vezes, e me fazia suportar, era o calor do corpo dele, eu sentia seu hálito, no meu braço; os pêlos , os poucos pêlos da sua barba, pareciam lixar o ''coro'' do meu braços quando ele se mexia, as vezes sentia o canto de sua boca também...seu eu fechasse os olhos, parecia que não existia som algum naquele mato, só a respiração dele...sentia seu coração bater forte, nenhum sinal era de medo, eram sinais de ansiedade misturados com excitação.Baixei minha cabeça, coloquei-a entre os joelhos, não conseguia olhar para ele, nem para nada, estava de olhos fechados e com aqueles suspiros de ''decepcionado''.-Amoleceu! ouvi ele falar, com a cabeça baixada,virei e olhei para ele , ele estava olhando para o meio das minhas pernas e com aquele sorriso calhorda, sacana de sempre.-É, fiquei mal com o que você falou,...
Voltei a por a cabeça entre os joelhos, e senti o abandono do seu braço, sendo retirado do meu ombro....sem me mover abri os olhos e tentei ver o que ele estava fazendo...só vi sombras e meu pau mole, abri um pouco as pernas e vi ele girando o corpo,sem levantar a bunda do chão, vi o pau dele duro ainda, vi suas pernas se abrindo, suas mãos se apoindo no chão...e vindo pro meu lado, me colocando entre suas coxas , senti os pêlos de da coxa dele, roçarem minhas costas, e a outro encostando na minha perna..e seus braços me trazendo contra ele, senti o pau dele latejando pressionado contra a lateral da minha coxa....fiquei meio de lado, nem de frente , nem de costas e ele me abraçou completamente e deitou a cabeça de lado na minha nuca, sentia cheiro de pau, suor,bunda suada, bafo de cerveja, cheiro de grama amassada, sol queimando as árvores , cheiro do rio...peixes , barro, meu olfato estava confuso a procura de alguma coisa para justificar aquilo tudo, meus olhos nem abri, deixei ele seguir o que ele pretendia, coisa que eu nem imaginava, porque aquelas palavras deram um baque no meu tesão por comer ou dar pra ele.Meu pau permanecia indiferente, agora ele iria ter que falar, pedir, dizer, desdizer o que tinha dito, se a intenção dele agora era outra, assumir o que sentia e queria.
Senti novamente, sua barba raspando, entre minhas costas perto da nuca...eu permanecia imóvel, tentando imaginar o que ele faria ...acho que ele afastou a cabeça e olho pra minha nuca...ficou parado alguns segundos, eu não sentia sua cabeça sobre mim...de repente, senti o nariz dele na nuca, a respiração...a boca molhada queimando minha nuca, cara , ele me deu um beijo, demorado...molhado...senti a língua dele me lamber as costas, nuca sei lá, que parte era aquela, porque um arrepio misturado com calorão percorreu por todo o meu corpo...e meu pau já não cabia entre minhas coxas....as abri e deixei ele saltar pra frente..acho que fiz um gesto brusco, porque ele parou e - O que foi? perguntou.-Nada, só me acomodei, disse eu.
Sem olhar pros lados nem pra ele, e nem sair muito daquela posição...-Tá ruim assim,perguntou ele.-Essa grama da coceira no saco, falei.-Não tem nenhuma camiseta aqui, pra sentar em cima, eu vou lá buscar! Disse isso e se levantou, nem olhou pra mim,eu me ajeitei, olhei pra ele parado de costas, limpando a grama da sua bunda , toda marcada por estar um bom tempo sentado no chão puro.Limpei a minha sem me levantar totalmente, quando tentei ver ele novamente, ele já estava dentro dágua nadando em direção a outra margem do rio...me levantei e fiquei olhando ele, nadando rápido, parecia que ia salvar alguém de afogamento.Pensei, aquele esforço todo era por mim, por nós, por tudo aquilo que havia acontecido e pelo que ainda ia acontecer.Um puta sorriso tomou conta da minha cara, olhei pro meu pau empinado, ameaçador, limpei , agarrei firme, puxei todo o ''coro'', cobrindo toda cabeça e apertando, quase que me acabo nessa hora,pensei, porque saiu tanta porrinha que parecia porra mesmo, eu tava todo melado, parece que quanto eu mais limpava, mais saía...
Tentei ver se enxergava ele, mas dali eu não via nada do outro lado, o mato tapava tudo, andei um pouco, olhei pros lados, nada..,fui pra beira do barranco e avistei ele...aquele bundão branco reluzia ao sol, lá longe do outro lado do rio...
quinta-feira, 9 de julho de 2009
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