segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Tormento.

Paguei, peguei meu pacote e me despedi da caixa e dele, sorriso, tapinha nas costas, -Pensei que vocês fossem parentes, ouvi a caixa dizendo pra ele enquanto eu me afastava, não ouvi nada dele..
Ficou nisso.
Outro dia estou passando em frente a um cachorrão (esses barzinhos que vendem xis e lanches), vi ele abraçado com uma guria e tomando cerveja.De namoradinha ele, também, uma gracinha daquelas não podia estar solteiro ou livre , disponível, a não ser que fosse uma bichona claro e isso ele nem com telescópio seria possível vê-lo como uma bicha, era um homenzinho lindo e masculino, se fosse bi, o que tudo indicava, era daqueles que nem a mãe desconfiava.
Ele me viu, me acenou, acenei, sorrimos..a guria me olhou...e falou com ele, deve ter perguntado quem era...nem imagino o que ele disse, aliás pensei em algo como -Bah , minha irmã, é um carinha que eu estou afim, (hehehe).
É , bem que ela podia ser irmã dele e ter essa confiança e liberdade.
Rolou um beijo, era namoradinha mesmo...mais estranho é que ele beijou ela de olhos abertos e olhando pra mim....
E eu descarado e filha da puta, fiquei olhando ele....aliás nós dois parecíamos dois putinhos se negaciando ( se encarando), cara aquilo era muito estranho.
Eu estava e fica meio perdido quando via ou me lembrava dele.
O que será que ele pensava ou queria, sentia alguma coisa muito boa vindo dele e ao pensar nele, meio um tesão maluco e uma amizade tri boa, daquelas que a gente leva pra vida toda, havia uma identificação no ar..algo inexplicável., mas havia em nossos olhares, e podia não ser nada sexual também.
Ele pegou ela pela mão e saíram em direção a rua, ele estava de calça jeans e aquele tênis de skeitista, camiseta branca, dava para ver a cueca dele, a calça era bem apertada, amigo, ele tinha uma senhora bunda, daquelas que da vontade de dar tapa, mordida lamber, beijar e dormir em cima e andando aquilo parecia uma provocação, um atentado violento ao pudor.
Fiquei esperando meus amigos do outro lado da rua e olhando pra ele sair, ele não podia ver que eu estava olhando pra ele, meu ray-ban, escondia bem a cara e os olhos, mas alguma coisa no meu corpo se manifestou vendo a bunda dele, era a primeira vez que eu encarava ela, ao ver o movimento dela, chegou a me faltar ar e o coração deu uns pulos meio doidão.
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